sábado, 3 de setembro de 2011

Doce Setembro


Parecia que todos aqueles anos haviam durado apenas alguns segundos... Sentados ali, lado a lado novamente, como se fosse numa daquelas tardes em que o tempo teimava em passar tão rápido, a ponto de se perderem... Uma pergunta banal, a tentativa de não deixar a saudade do que passou transparecer, um medo bobo de se cruzarem os olhares, tanta coisa em tão poucos momentos. O mate amargo servido, uma desculpa pra desviar a atenção. Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe...
E se passaram um pouco nos receios, vai que o sentimento falasse mais alto? As mãos procuravam algo pra se apoiar e, apesar dos pesares, aquela simples companhia ao lado é o que fazia aquela noite fria marcar na lembrança.
Quanto tempo durou? Uma hora, ou um pouco mais, parecia uma eternidade, tinha que ser eterno, que todos aqueles segundos durassem anos, que dessa vez tudo se invertesse...

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