sábado, 19 de fevereiro de 2011

1 ano!


Ta aí. A exatamente um ano atrás, em mais um dia de tédio extremo das minhas férias, resolvi fazer esse blog. Pra falar a verdade achei que não ia durar, que ia ser mais uma coisa que eu iria enjoar... Mas graças aos meus poucos (e bons) leitores, ainda escrevo por aqui. Esse post é mais pra agradecer quem deu força esse ano todo, quem deu dicas e fez críticas, e até ideias sobre o que escrever. Mesmo fazendo isso só por hobby, é legal saber que as pessoas se identificam. :D

E pra quem possa se interessar, do lado direito do blog tem a sessão "Postagens mais populares", com os links pros posts mais visualizados de sempre. ^^


No mais, sintam-se sempre a vontade pra se expressar! Até porque sei que uns olham sempre o blog e nunca comentam :/ (risos)



"CONDICIONAL, sempre muda no final
A cada volta no relógio
Muito mais vida e menos ódio
Pra quem, ainda de longe, sente o mal."




Márcio 19/02/2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fuga


Mais um copo. Mais uma tentativa de fugir. Pensava em tudo que tinha acontecido. Fazia quantos anos? Quatro... Parecia uma eternidade! Parecia em outra vida. E quando tudo se encaminhava, quando achava que era o fim, ela voltava. Junto com a mágoa guardada. A dor repetida. Pensava se valia a pena, uma vez mais, por tudo passar.
Mais uma dose. Pouca diferença fazia. Já se condenava por não conseguir dizer "não". Quanto tempo ainda tinha? Dias, semanas... Até sentir tudo de novo. Outra vez, na sua vida. A dor e o gosto estranho da bebida. Só uma tentativa de fuga do que vivia. E viver parecia uma eternidade...

Catarse


Refletia a imagem no espelho
Decidida a mudar sua vida
Irreconhecível diante de si mesma
Sentia o peso de ser quem não podia
Aparências só convencem quem não merecem convencer
E a falsa felicidade em cada ser
Sempre mascarada pelos sorrisos
E pelos passos indecisos
Em direção ao que não conhecia
E se quebrasse o espelho?
Sua imagem distorcida
E um tanto já envelhecida
Pelas marcas do tempo
Se esqueceu por um momento de tentar
Se esqueceu que ainda podia continuar
A andar conforme o vento levasse
E por mais que tentasse
Se sentia impotente, diante da catarse
Que a vivência provocava em seu olhar